A brutalidade chocou Cuiabá: Emilly Azevedo Sena, uma adolescente de 16 anos, foi assassinada e teve seu bebê arrancado do ventre por uma mulher que desejava ficar com a criança. O crime ocorreu após a jovem ser atraída por uma promessa de doação de roupas de bebê.

O crime
Grávida de nove meses, Emilly foi atraída por Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, sob o pretexto de receber roupas infantis. Ao chegar ao local combinado, a adolescente foi enforcada com fios e, ainda viva, teve seu bebê retirado do ventre com cortes precisos em “forma de T”.
O corpo de Emilly foi encontrado em uma cova rasa. Segundos os peritos, sacolas plásticas foram usadas para abafar seus gritos e a causa da morte foi a perda de sangue.
Tentativa de fraude e prisões
No dia seguinte ao crime, Nataly e seu marido, Christian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, tentaram registrar o bebê como se fosse filho deles em um hospital. Os profissionais da saúde desconfiaram da história e acionaram a polícia.
Nataly confessou o crime com detalhes frios e sem demonstrar arrependimento. Seu marido foi preso, mas solto após depoimento. Outras duas pessoas chegaram a ser detidas, mas também foram liberadas.

Motivação e investigação
A defesa de Nataly afirmou que ela sofreu dois abortos espontâneos, sendo o último em outubro de 2023. Sem contar sobre a perda à família, continuou simulando a gravidez e participando de grupos de gestantes.
A perícia apontou que os cortes feitos na jovem indicam conhecimento técnico. Nas redes sociais, Nataly se apresentava como bombeira civil e socorrista.
O delegado Caio Albuquerque classificou o caso como homicídio triplamente qualificado. Nataly será julgada e pode pegar pena máxima. Os três filhos da mulher passarão por exames de DNA para confirmar a maternidade.
A recém-nascida, resgatada com vida, está sob cuidados médicos e será entregue à família de Emilly.
