Bahia Polícia

Jogador de Futebol Preso por Estupro, Assaltos e Extorsões na Bahia

Na terça-feira (17), um jogador de futebol foi preso em Feira de Santana, a 100 km de Salvador, suspeito de envolvimento em uma série de crimes graves, incluindo estupro, assaltos, extorsão e constrangimento ilegal. Segundo a Polícia Civil, ao menos 11 mulheres foram vítimas do suspeito.

Identidade do Jogador e Histórico no Futebol

Embora a polícia não tenha revelado oficialmente o nome do jogador, apurações indicam que se trata de Carlos Eduardo Bastos dos Santos, de 25 anos, conhecido no meio esportivo como “Tico Baiano”. O atleta nasceu em Feira de Santana e tem passagem por clubes baianos como Fluminense de Feira, Bahia de Feira e Barcelona de Ilhéus. Em 2025, ele integrou o elenco do CRAC, time que disputou o Campeonato Goiano.

O mandado de prisão preventiva foi cumprido pelas equipes da 2ª Delegacia Territorial de Feira de Santana. A polícia informou que Tico Baiano foi submetido a exames de corpo de delito e está à disposição da Justiça.

Modus Operandi e Vítimas

As investigações começaram em junho de 2024, após várias vítimas relatarem crimes semelhantes envolvendo o suspeito. Segundo a polícia, ele atuava de duas formas distintas, abordando profissionais do sexo e estudantes universitárias que moravam sozinhas.

  • Crimes contra profissionais do sexo: o jogador se passava por cliente e, ao chegar ao local do encontro, sacava uma arma de fogo para extorquir e roubar as vítimas. Em algumas situações, ele as obrigava a realizar transferências bancárias e também levava dinheiro em espécie.
  • Crimes contra estudantes: o suspeito tinha como alvo universitárias que moravam sozinhas próximas às instituições de ensino. Em um dos casos, uma vítima foi roubada e extorquida na porta de casa. Já em outros dois casos, ele invadiu as residências portando uma faca, mantendo as vítimas reféns por cerca de três horas.

Consequências e Investigação

A prisão do jogador levanta questões sobre o acompanhamento e prevenção de crimes cometidos por figuras públicas. A polícia continua reunindo provas e incentivando outras possíveis vítimas a denunciarem.

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