A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) exibiu o novo “mapa-múndi invertido” do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) durante um evento na China, país onde o presidente Lula (PT) cumpre agenda.A cartografia, contudo, é alvo de críticas nas redes sociais desde o lançamento, no último dia 8 deste mês. Isso porque o mapa inverteu os pontos cardeais, elencando o Sul como arte superior e o Brasil no centro.Na ocasião, o projeto foi apresentado por Rousseff ao lado do presidente do instituto, Marcio Pochmann. O primeiro-ministro da China, Li Qiang, também esteve presente no momento.“Novo mapa-mundi inspira líderes mundiais. Seja no Fórum Celac, seja no encontro Brasil-China, o novo mapa-mundi do IBGE tanto expõe outra representação do planeta Terra como mobiliza lideranças do Sul Global”, escreveu Pochmann no X (antigo Twitter).
Novo mapa-mundi inspira líderes mundiaisSeja no Fórum Celac, seja no encontro Brasil-China, o novo mapa-mundi do IBGE tanto expõe outra representação do planeta Terra como mobiliza lideranças do Sul Global.De um lado, a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma… pic.twitter.com/UpVskFAZym— Marcio Pochmann (@MarcioPochmann) May 13, 2025O lançamento do novo mapa-múndi acendeu uma crise externa no IBGE, pois, além das redes, o projeto também contou com críticas de técnicos do próprio instituto.Mapa-múndi “invertido”O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira, 7, uma nova versão do mapa-múndi com o Brasil no centro e “de ponta-cabeça”. Chamado de “mapa invertido”, o material tem como objetivo ressaltar o protagonismo do país em debates internacionais.De acordo com o IBGE, o mapa destaca países que integram os Brics, o Mercosul, as nações de língua portuguesa e o bioma amazônico. Também estão sinalizadas cidades brasileiras ligadas a fóruns globais: o Rio de Janeiro, como capital dos Brics; Belém, sede da COP 30; e o Ceará, onde ocorrerá o Triplo Fórum Internacional da Governança do Sul Global.“A novidade busca ressaltar a posição atual de liderança do Brasil em importantes fóruns internacionais como o Brics e o Mercosul e na realização da COP 30 no ano de 2025”, afirmou o presidente do IBGE, Márcio Pochmann.
Fonte: atarde.com.br