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Despreparo e imoralidade

Vultosos investimentos em assédio judicial para perseguir jornalistas íntegros; mal-disfarçada incúria ao distribuir cargos entre parentes e apaniguados; incompetência na gestão da CBF, arruinando a seleção e os campeonatos.São múltiplas as imoralidades a ponto de provocar a percepção da plena distopia entre o despreparo do pequeno gestor e a cadeira de onde foi despejado por determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.O arranjo da assinatura do ex-vice-presidente Antônio Carlos Nunes de Lima é o menor dos erros em dossiê de desmesuras, capacitando a torpeza de caráter a enodoar o pavilhão do Dois de Julho.Quem acompanha tão sombria carreira desde a chefia do departamento de interior da Federação Bahiana de Futebol, ao gerir o Campeonato Intermunicipal, conhece os métodos de ocupação do poder do “agatunado”.“Agatunado” sim, porque sequer a condição de “gatuno” se pode atribuir a quem não se vexa de destruir reputações, aparentando falsa humildade, a esconder a ganância transmitida aos generosos cúmplices seus coiteiros.Exorbita em desfaçatez o caso de Liédson, adulterando-se registro com fins pecuniários, entre outras irregularidades, gerando o levante de 19 federações, ao perceber-se o precipício para o qual foi tragado o país pentacampeão.“Sem-vergonhice” seria expressão fidedigna para corresponder ao perfil de quem estoura orçamento com passagens aéreas e hospedagens, não se perdoando ao pai a prática viciosa indigna da própria filha.Resta não apenas varrer para a lixeira do outrora respeitável desporto a trajetória da figura abestada e seus asseclas, mas igualmente convém às autoridades federais providenciarem a investigação de toda a bazófia acumulada em atentados contra um dos mais caros patrimônios dos brasileiros.

Fonte: atarde.com.br

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